terça-feira

O verdadeiro significado da Páscoa


É sempre a mesma coisa. Milhares e milhares de toneladas de chocolate. Sábado, à tarde, aquela correria. Compra-se até ovos amassados. O Brasil, o maior país católico do mundo, e um dos países onde o cristianismo mais cresce, ano após ano, bate o recorde no consumo de ovos de páscoa. Qual o verdadeiro significado da Páscoa? Será que nossas crianças sabem o verdadeiro significado? Será que nós sabemos o que significa a Páscoa?
O Professor Irlan de Alvarenga diz em um estudo que apenas duas entre dez crianças sabem o verdadeiro significado da páscoa. Propagandas em Rádio e Tv. ensinam nossas crianças a cantar: “Coelhinho da páscoa...” e, pasmem, coelho nem ovo bota. Isso, considerando que o Brasil é um dos maiores países cristãos do mundo, é um verdadeiro absurdo. Uma discrepância. o­nde temos errado?
Nada contra o chocolate, à exceção de diabéticos, todos nós consumimos uns chocolates, colombas, e não somos hipócritas a ponto de negarmos isso. Quem não gosta de um chocolate? Mas é preciso lembrar que a verdade maravilhosa da páscoa anda escondida, oculta, por outdoors, cartazes.Talvez aí uma atuação maligna para diminuir em importância um evento tão importante.
Jesus é a nossa Páscoa. O termo “páscoa” deriva da palavra hebraica “pesah”, que significa passar por cima – no sentido de relevar, pular além da marca ou passar sobre. A celebração da páscoa aponta para mudança de comportamento.
Os Judeus passaram a celebrar a páscoa em comemoração à saída do Egito, a passagem para a liberdade. A partir de Jesus Cristo, essa celebração foi substituída pela Ceia do Senhor, com o pão e o vinho, em Sua memória. Não mais para relembrarmos a saída do Egito (estado), mas para sempre nos lembrarmos da saída do egito do pecado, e da liberdade que há na sua morte e ressurreição.
1Coríntios 11:23-30: “Porque recebi do Senhor o que também vos entreguei: porque o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou pão; e, havendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo pacto no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice estareis anunciando a morte do Senhor, até que ele venha. De modo que qualquer que comer do pão, ou beber do cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma do pão e beba do cálice. Porque quem come e bebe, come e bebe para sua própria condenação, se não discernir o corpo do Senhor. Por causa disto há entre vós muitos fracos e enfermos, e muitos que dormem”.
Assim, temos que a Santa Ceia do Senhor é a Verdadeira Celebração da Páscoa. Os judeus comemoravam em lembrança à saída do Egito. Do estado de escravidão. Lembravam que outrora eram escravos. Recordavam-se do dia em que mataram o novilho, comeram pães ázimos, presenciaram a dor dos egípcios, e, finalmente, foram libertos rumo à terra prometida. O sacrifício foi associado ao livramento. Sim, eles tinham o que lembrar, comemorar! E nós, temos o que lembrar? Temos o que comemorar?
Mais do que simplesmente lembrar, a Celebração da Santa Ceia do Senhor, há que nos fazer refletir. Não podemos nos esquecer que saímos do Egito do pecado. De uma vida sem perspectiva, sem alento. Nascemos escravos e morreríamos escravos, e isso somente não aconteceu em face da morte vicária de Jesus Cristo na Cruz do Calvário. É preciso refletir.
1Coríntios 11:26: “Porque todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice estareis anunciando a morte do Senhor, até que ele venha”.
Anunciar a Morte. É nossa responsabilidade, além de lembrar de o­nde saímos, resgatar a outros. Páscoa sem serviço, não é páscoa. Evangelho é serviço. Fomos salvos para que? Para Servir, para anunciar. Se o Filho do Homem veio para servir, porque eu não sirvo? Eu preciso servir.
1Coríntios 11:28-30: “Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma do pão e beba do cálice. Porque quem come e bebe, come e bebe para sua própria condenação, se não discernir o corpo do Senhor. Por causa disto há entre vós muitos fracos e enfermos, e muitos que dormem”.
A mudança de comportamento é algo pessoal, à partir de um exame individual. É um exame particular; intrínseco; de consciência. Examinar-se é como provar metais pelo fogo. É descobrir nossas volições, nossas motivações. Participar da ceia do Senhor, sem um auto-exame é participar indignamente.
1Coríntios 5:7: “Expurgai o fermento velho, para que sejais nova massa, assim como sois sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, já foi sacrificado”.
O Auto-Exame visa EXPURGAR o fermento velho. Paulo chama aqui atenção à necessidade de aperfeiçoamento. Paulo critica a aquiescência com a situação. Acomodação espiritual. Basta um pouco de fermento para levedar toda a massa (Gálatas 5:9). Não podemos confundir graça com malemolência. Não podemos deixar confrontar nossa vida com a vida de Cristo. Nosso modelo é ele, e apenas ele. O grande mau dos coríntios é que eles achavam que havia pouca ou nenhuma coisa errada com eles.
Fermento velho, costumes antigos. Ouço dizer que...”Aceitei a Jesus e não precisei mudar em nada minha vida...”. Tal afirmação não encontra respaldo na bíblia. Todos que se encontraram com Jesus tiveram suas vidas mudadas, modificadas.
Por isso é preciso discernimento. Eu faço parte do Corpo de Cristo, que é a Igreja. Essa refeição, esse ato de comer o pão e beber o vinho, está reafirmando essa condição de minha parte para com o mundo. Eu participo. Tenho responsabilidade. Quero cumprir a missão que Deus preparou para mim. Desejo estar no centro da vontade de Deus.
Examine-se a si mesmo! A Santa Ceia é muito mais que o pão e o vinho. A Santa Ceia é um compromisso. Não coma indignamente! Não se satisfaça com o que você é hoje!
Faça por amor! Assim como o marido procura satisfazer as necessidades e gostos da esposa, devemos procurar satisfazer as expectativas de Deus para conosco.
É preciso resgatar os verdadeiros significados da Páscoa e da Santa Ceia do Senhor. Vamos nos abster, porém, do modelo centrado nos rituais, legalismos e formas exteriores.
Marcos 14:14: "Segui-o e dizei ao dono da casa onde ele entrar que o Mestre pergunta: Onde é o meu aposento no qual hei de comer a Páscoa com os meus discípulos?
É como se Jesus perguntasse: “Onde está o aposento? o­nde está o lugar no teu coração para que Eu tenha comunhão com você? o­nde?”. Deus através de Jesus Cristo quer ter intimidade conosco. Ali naquela sala, somente estavam os homens escolhidos por Jesus.
Existe um lugar em seu coração para ele?
Você ainda não confessou a Jesus como Senhor?
Você quer nesta data participar de sua morte e de sua vida?

Fonte: http://www.adorando.com.br/

quinta-feira

Os girassóis e nós

Eles não podem sobreviver sem a força que os ilumina. Por isso, estão entregues aos intermitentes e místicos movimentos de procura.

Eles são submissos. Mas não há sofrimento nesta submissão. A sabedoria vegetal os conduz a uma forma de seguimento surpreendente. Fidelidade incondicional que os determina no mundo, mas sem escravizá-los.
A lógica é simples. Não há conflito naquele que está no lugar certo, fazendo o que deveria. É regra da vida que não passa pela força do argumento, nem tampouco no aprendizado dos livros. É força natural que conduz o caule, ordenando e determinando que a rosa realize o giro, toda vez que mudar a direção do Regente.
Estão mergulhados numa forma de saber milenar, regra que a criação fez questão de deixar na memória da espécie. Eles não podem sobreviver sem a força que os ilumina. Por isso, estão entregues aos intermitentes e místicos movimentos de procura. Eles giram e querem o sol. Eles são girassóis.
Deles me aproximo. Penso no meu destino de ser humano. Penso no quanto eu também sou necessitado de voltar-me para uma força regente, absoluta, determinante. Preciso de Deus. Se para Ele não me volto corro o risco de me desprender de minha possibilidade de ser feliz. É Nele que meu sentido está todo contido. Ele resguarda o infinito de tudo o que ainda posso ser. Descubro maravilhado. Mas no finito que me envolve posso descobrir o desafio de antecipar no tempo, o que Nele já está realizado.
Então intuo. Deus me dá aos poucos, em partes, dia a dia, em fragmentos.
Eu Dele me recebo, assim como o girassol se recebe do sol, porque não pode sobreviver sem sua luz. A flor condensa, ainda que de forma limitada, porque é criatura, o todo de sua natureza que o sol potencializa.
O mesmo é comigo. O mesmo é com você. Deus é nosso sol, e nós não poderíamos chegar a ser quem somos, em essência, se Nele não colocarmos a direção dos nossos olhos.
Cada vez que o nosso olhar se desvia de sua regência, incorremos no risco de fazer ser o nosso sol, o que na verdade não passa de luz artificial.
Substituição desastrosa que chamamos de idolatria. Uma força humana colocada no lugar de Deus.
A vida é o lugar da Revelação divina. É na força da história que descobrimos os rastros do Sagrado. Não há nenhum problema em descobrir nas realidades humanas algumas escadarias que possam nos ajudar a chegar ao céu. Mas não podemos pensar que a escadaria é o lugar definitivo de nossa busca. Parar os nossos olhos no humano que nos fala sobre Deus é o mesmo que distribuir fragmentos de pólvora pelos cômodos de nossa morada. Um risco que não podemos correr.
Tudo o que é humano é frágil, temporário, limitado. Não é ele que pode nos salvar. Ele é apenas um condutor. É depois dele que podemos encontrar o que verdadeiramente importa. Ele, o fundamento de tudo o que nos faz ser o que somos. Ele, o Criador de toda realidade. Deus trino, onipotente, fonte de toda luz.
Sejamos como os girassóis...
Uma coisa é certa. Nós estamos todos num mesmo campo. Há em cada um de nós uma essência que nos orienta para o verdadeiro lugar que precisamos chegar, mas nem sempre realizamos o movimento da procura pela luz.
Sejamos afeitos a este movimento místico, natural. Não prenda os seus olhos no oposto de sua felicidade. Não queira o engano dos artifícios que insistem em distrair a nossa percepção. Não podemos substituir o essencial pelo acidental. É a nossa realização que está em jogo.
Girassol só pode ser feliz se para o Sol estiver orientado. É por isso que eles não perdem tempo com as sombras.
Eles já sabem, mas nós precisamos aprender.

quarta-feira

terça-feira

A paz que excede o entendimento


Eu fiquei um pouco intrigado na primeira vez que visitei a Romênia. Eu descobri que as pessoas eram umas das mais hospitaleiras do mundo. Mas, havia um costume entre os cristãos que, realmente, despertou minha curiosidade. Eles se cumprimentavam com a palavra "pace". Ela é pronunciada "pach-ey" e, simplesmente, significa ‘paz'. O motivo deste cumprimento me intrigou, porque quando eu viajei pela primeira vez para aquele país, não havia nenhum sinal de paz externa, especialmente em relação aos cristãos.
Os cristãos eram caçados, perseguidos, perdiam seus empregos e, geralmente, eram colocados nas prisões. Sendo assim, por que esses cristãos cumprimentavam-se com a palavra "paz"? A comunidade não-cristã não se cumprimentava dessa forma. O que fazia com esses refugos da comunidade dissessem "paz" quando viam uns aos outros? Não fazia sentido.
Contudo, depois de eu passar a conhecer muitos desses queridos irmãos e irmãs, eu comecei a compreender. Eles eram inimigos do regime comunista, mas amigos de Deus. Eles tinham um caminhar íntimo com o Senhor que produzia o que o apóstolo Paulo dizia ser a paz que excede todo entendimento. Não faz sentido nenhum ter paz em meio à lutas e dificuldades extremas. Mas, é nisso que Deus se especializa. Ele tem uma maneira de fazer sentido quando nada faz sentido.
Paz é um efeito colateral da vida cristã vitoriosa. É um fruto do Espírito Santo produzido no crente que rendeu-se totalmente a Jesus e confia Nele. O Antigo Testamento fala de paz de uma maneira muito mais generalizada e exterior do que o Novo Testamento. Geralmente, tinha siginificado físico. Contudo, a ênfase de paz no Novo Testamento estava diretamente relacionada com a parte mais interna de nossas vidas e do nosso relacionamento com Deus.
Nós temos paz com Deus por causa do que Jesus fez na cruz. Paulo escreveu: "Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por meio do nosso Senhor Jesus Cristo" (Rm. 5:1). Eu cessei a guerra com Deus quando coloquei minha fé em Cristo. Eu nunca me esquecerei daquela noite. Eu sai da igreja, onde orei para receber Cristo, com paz no coração. Foi como se uma tonelada tivesse saído dos meus ombros. Eu estava em paz com o Deus que me criou.
Uma coisa maravilhosa sobre a vida cristã é que nós também podemos conhecer a paz de Deus. Nós podemos estar em paz com Deus e, também, experimentar a paz de Deus. O cristão não está isento das lutas e dificuldades da vida. Mas, ele pode ser isento da turbulência no coração que acompanha essas tribulações. É por isso que Paulo escreveu: "Não andeis ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e pela súplica, com ações de graças, sejam as vossas petições conhecidas diante de Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e as vossas mentes em Cristo Jesus" (Fp. 4:6, 7).
Não, não faz sentido ter paz no meio da tragédia e dor. É impossível compreender porquê passamos pelos problemas que enfrentamos. Mas, a vida cristã vitoriosa é aquela que produz paz no meio da dor; alegria em tempos de sofrimento; e amor quando há ódio. Somente o Cristo que habita em nós pode produzir tal vida. Ele é capaz porque Ele é o Príncipe da Paz.
PAZ - Uma palavra com muitos significados diferentes no Antigo e Novo Testamento.
O significado do Antigo Testamento de paz era plenitude, integridade física, bem estar da pessoa como um todo. Esta paz era considerada dada por Deus, obtida por obediência à Lei (Sl. 119:165). A paz, algumas vezes, tinha um significado físico, sugerindo segurança (Sl. 4:8), contentamento (Is. 26:3), prosperidade (Sl. 122:6-7) e ausência de guerra (I Sm. 7:14). O cumprimento tradicional judeu, shalom, era um desejo de paz.
No Novo Testamento, paz geralmente refere-se à tranquilidade interior e compostura do cristão cuja confiança está em Deus, através de Cristo. Esta compreensão foi originalmente expressada nos escritos do Antigo Testamento sobre a vinda do Messias (Is. 9:6-7). A paz que Jesus Cristo falou era uma combinação de esperança, confiança e quietude da mente e coração, geradas pela reconciliação com Deus. Tal paz foi proclamada pelos anjos no nascimento de Cristo (Lc. 2:14) e pelo próprio Cristo, em Seu Sermão da Montanha (Mt. 5:9) e durante Seu ministério. Ele, também, ensinou este tipo de paz na Ceia do Senhor, pouco antes da Sua morte (Jo. 14:27).
O apóstolo Paulo, mais tarde, escreveu que tal paz e benção espiritual eram um resultado direto da fé em Cristo (Rom. 5:1)
(Fonte: Nelson's Illustrated Bible Dictionary) (Copyright (C) 1986, Thomas Nelson Publishers)
Rm. 5:1: "Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por meio do nosso Senhor Jesus Cristo".
Fl. 4:6: "Não andeis ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e pela súplica, com ações de graças, sejam as vossas petições conhecidas diante de Deus".
Fl. 4:7: "E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e as vossas mentes em Cristo Jesus".

domingo

Tocastes-me




Tarde vos amei,
Ó beleza tão antiga e tão nova,
Tarde vos amei!
Eis que habitáveis dentro de mim,
E eu, lá fora, a procurar-Vos!
Disforme, lança-me sobre estas formosuras que criastes.
Estáveis comigo, e eu não estava convosco!
Retinha-me longe de Vós,
aquilo que não existiria se não existisse em Vós.
Porém, chamastes-me,
com uma voz tão forte,
que rompestes a minha surdez!
Brilhastes, cintilastes,
e logo afugentastes a minha cegueira!
Exalastes perfume:
respirei-o, a plenos pulmões, suspirando por Vós.
Saboreei-Vos
e, agora, tenho fome e sede de Vós.
Tocastes-me
e ardi, no desejo de Vossa paz!
Só na grandeza de Vossa misericórdia,
coloco toda a minha esperança.
Dai-me o que me ordenais,
e ordenai-me o que quiserdes"
(Santo Agostinho)

A procura

A procura do amor de sua vida

Pr Marcos Botelho

Todos nós procuramos o grande amor de nossas vidas, uma busca que começa na adolescência e só acaba sabe Deus quando. Está intrínseco no ser humano: “Não é bom que esteja só”. Foi essa declaração que Deus deu para Adão e parece que se repete na grande maioria da raça humana.

“Segredos” é uma das músicas que mais gosto do Roberto Frejat. O que mais gosto na letra é que ela reflete claramente o grande erro que a gente comete na busca desse amor.

Demoramos a entender que o amor é uma estrada de mão dupla e que só colhe quem planta. “Procuro um amor que seja bom pra mim” é o pensamento de colher o que não se plantou, e quem não planta nada, só colhe vento.

Como é triste ver jovens novos frustrados nessa área.Estão tão insatisfeitos porque só pensam em si mesmo, no seu prazer, pois no amor só encontraram o vento porque não semearam nada. Este é um princípio bíblico (Gl.6:9), um princípio da vida, é um princípio do namoro e do casamento.

Mas você pode perguntar: Como se semeia o amor? Que semente é esta? Está no verso anterior (Gl.6:2), servindo ao próximo e amando a Cristo.

Se entendermos que para sermos felizes devemos primeiro fazer o outro feliz, então estaremos semeando a mais poderosa semente. Encontraremos pessoas ao nosso redor felizes e elas farão de tudo para nos ver felizes também. E aí então abrirá espaço para a árvore do amor.

Quem sabe “numa fila de cinema, numa esquina ou numa mesa de bar” você vai encontrá-la(o). E o que é mais bonito é que as feridas dessa vida ela(e) não fará você esquecer e sim vai ajudar a cicatrizá-las, pois este amor é diferente de todos que você já encontrou. Os seus segredos serão respeitados, não apenas porque você a(o) trata bem, mas porque ela(e) te ama.

Foi assim com o mestre. Cristo semeou e nos amou, e isso brota em nós uma vontade de amá-lo e servi-lo. Da mesma forma que ele nos amou, devemos amar o próximo (Jo.13:34), e principalmente, a pessoa com a qual queremos viver o resto de nossas vidas.

Que nós jovens possamos cantar: procuro um amor que eu possa completá-la(o) e que assim eu seja completo(a).

A Bela e a Fera se separaram!



Temo afirmar que a maioria dos namoros acaba não porque um dos namorados se decepciona com o outro, mas sim porque um dos dois se decepciona com suas próprias expectativas. Vou tentar explicar melhor.

Temos que entender que um namoro começa antes mesmo de você conhecer a pessoa que você vai namorar, o namoro começa na sua cabeça. O seu futuro namoro começa agora, nas suas expectativas!

O que a maioria dos adolescentes ou jovens fazem enquanto não encontram seu namorado(a)? Eles ficam imaginando como eles(as) devem ser. E é aí que mora o perigo! Começa o namoro e, possivelmente, também começa o vírus que vai destruí-lo no futuro.

Dependendo de nossa expectativa, algo que era bom pode parecer ruim e uma coisa ruim pode até se tornar boa. Tudo depende da nossa expectativa.

Lembro-me de uma vez que chegou uma oferta de mil reais para um projeto do JV. Minha mãe, ao abrir o envelope, correu para falar com meu pai, jogou o envelope no colo dele e falou brincando: Bem! Chegou uma oferta de dez mil reais para o seu novo projeto. Meu pai nem conferiu o cheque, pulou de alegria, agradeceu a Deus e saiu para contar para os outros missionários a bênção que tinha acontecido. Depois de algumas horas, ao sentarmos à mesa para comer, meu pai comentou o que ia fazer com os dez mil reais e minha mãe corrigiu falando: Não amor, é mil reais, você não viu que eu estava brincando? Você não olhou o cheque? O rosto do meu pai mudou na hora, vocês precisavam ver a cara de decepção e raiva que ele estava naquele momento.

Ganhar mil reais de oferta sempre foi motivo de muita alegria aqui em casa, mas por causa da brincadeira de mau gosto da minha mãe, aqueles mil reais pareciam não valer nada.

Pois é assim também com o namoro, dependendo da expectativa que você tenha, o seu parceiro depois de algum tempo de namoro, mesmo valendo muito, pode parecer que não vale nada.

Os contos de fadas narram histórias que alimentam expectativas falsas, como a da princesa que encontra um sapo e depois de beijá-lo ele vira um príncipe, ou a história mais famosa, da Bela e a Fera que narra a história de uma princesa, que fica presa num castelo de uma fera horrível, mas que, com o tempo ele se torna um príncipe maravilhoso.

A expectativa do homem é diferente da expectativa da mulher. A mulher, já no começo do namoro, acredita que um dia o homem que ela gosta vai mudar, assim como o sapo/fera muda para príncipe e, na realidade o que acontece é que ELES NÃO MUDAM.

E os homens pensam que elas nunca vão mudar, sempre vão ser aquelas princesinhas que não mudam nos contos de fadas, mas o fato é que ELAS MUDAM.

É por isso que repito a frase que comecei este artigo: a maioria dos namoros acaba não porque um dos namorados se decepciona com o outro, mas sim porque um dos dois se decepciona com suas próprias expectativas.

Cuidado! Às vezes você está com um tesouro caro nas suas mãos, mas porque você “acha” que existe um tesouro maior no fim do arco-íris, você desvaloriza o que está com você!



Pr Marcos Botelho

http://marcosbotelhodojv.blogspot.com

Você está preparado para o casamento?


Nestes últimos dias só tenho respondido a mesma pergunta repetidas vezes: Você está preparado para o casamento?
Lógico que respondo: estou! Mesmo sabendo que é muito mais que palavras, é algo que acontece bem antes da cerimônia de casamento.
O que é estar preparado para o casamento?
É ter certeza de que gosta da pessoa com quem está casando? Isso é muito importante, mas não, não significa que alguém está pronto para casar porque gosta da pessoa.
É ter dinheiro para casar e sustentar o cônjuge? Também é importante, mas está longe de significar estar pronto para casar.
É estar maduro, olhar que já experimentou quase tudo na vida e chegar a conclusão de que está na hora de firmar um relacionamento? Também não.
É quando todos olham para vocês dois e falam que vocês formam um ótimo casal? Acredito que isso é uma dica, mas que não significa estar pronto para casar.
O que é estar pronto para casar então?
Um bom tempo atrás, conversando com um amigo que tinha passado por uma separação, descobri algo muito importante que está nas entrelinhas do amor e que é a base para saber se você está pronto para casar.
Pois descobri, antes mesmo de casar, com companheiros casados, que chegarão dias na vida de casado onde nem você e nem a pessoa estão atraentes, onde o sexo não está mais tão gostoso e que dura alguns minutos, alguns dias um vai estar tão chato a ponto de ser insuportável e que você vai olhar e pensar: a pessoa que eu casei não é esta?
São fases que não duram para sempre, mas que muitos casais não conseguem passar por ela. É um vale onde o amor é colocado em cheque e quase nunca chega em dois ou três anos de namoro. Vem depois que já está casado, onde se perdeu a novidade, onde o pior do outro se encontra.
O que vai manter os dois casados é a mesma coisa que solidificou o amor para a decisão de se casar: O compromisso.
Isso mesmo, você sabe que está pronto para casar quando você toma um compromisso com Deus, com o cônjuge e principalmente com você mesmo. É uma decisão de estar do lado desta pessoa para amá-la, pois foi firmado em um compromisso sagrado.
Esta é uma decisão, pelo menos no meu caso, que se toma sozinho em seu quarto. É uma consciência de entrega, de hombridade, uma decisão de vida selada por Deus na sua alma.
Nos dias bons, esta decisão nem precisará ser lembrada, serão dias de alegria, descoberta, de prazer e júbilo. Mas nos vales escuros, quando nada der certo, a angústia assolar a alma, o inimigo jogar na cara as varias coisas que você fez em “vão” para seu cônjuge, quando você pensar que o amor se esfriou ou não existe mais, você vai encontrar na raiz desta árvore murcha o compromisso selado por Deus.
E na solidão da sua alma, vai respirar fundo, se humilhar e continuar caminhando clamando: Senhor abrevia este vale sombrio, pois sei que vai passar e vou ter prazer e jubilo de novo!
Sabemos quando estamos prontos para casar, quando o amor solidificado em um compromisso interno de ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando-a e respeitando-a até que a morte nos separe.
http://marcosbotelhodojv.blogspot.com/

Amor Verdadeiro


Dificilmente alguém que ignore a natureza das pedras dará algum valor para uma uma pepita de diamantes. Ela está coberta de rochas feias e acinzentadas, parecendo uma ostra e não uma pedra preciosa. Mas o trabalho do lapidador experiente é, primeiramente, descobrir se é ou não um diamante e, em achando um, trabalhá-lo lenta, contínua e profundamente. Não é um trabalho fácil, mas com o tempo o diamante vai surgindo daquela brita feia e quebrada. Quanto mais trabalha melhor ficará a pedra. Até que, então, esgotados os cuidados e esmeros, possuirá em suas mãos um diamante de extraordinário valor.

A pedra é o amor e o lapidador é o tempo. O tempo se encarrega de separar o que é amor e o que é mera paixão carnal. As paixões não duram muito tempo; são pequenas pedrinhas brilhantes e frágeis, que não suportam as ferramentas das contrariedades, das decepções, do envelhecimento, das doenças ou feiúras. As paixões são perfeccionistas. Elas têm a capacidade de serem mais quentes que o amor, em labaredas imensas e de fogo intenso; porém são de pouquíssima duração e tudo o que resta ao final de seu fogo são cinzas e carvão apagado. O amor, pelo contrário, é chama que não se apaga. O amor é como o fogo de tora: colocado no forno à lenha, é capaz de queimar a noite inteira, num fogo contínuo e valioso, diferente da palha, cujo fogo é imenso, mas dura minutos apenas.

A pedra do amor, trabalhada pelo tempo, desvenda diamantes. Um casal que se ama e que busca sua união na vontade do SENHOR encontra nEle a sua plena realização. E por realizar-se no SENHOR possui em si o remédio para todas as feridas, a cura para todas as tristezas e contrariedades. O amor “tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. Uma paixão sucumbe aos primeiros sinais de humanidade (elas consideram que o objeto do amor é divino, não humano!). O amor, ao contrário, quanto mais humanidade encontrar no objeto de seu amor mais desejo de compartilhá-la tem, uma vez que não tem vergonha de ser quem é, de sentir o que sente, de pedir perdão, de lavar o rosto e de seguir em frente.
Sim. Foi o SENHOR quem fez o amor.
Texto escrito pelo Pr. Wagner Para o Casal Fátima & Pr. Neilson Xavier de Brito que na ocasiam completaram 25 anos de casados.Peguei apenas parte do texto para postar aqui. Tenho porém como certo, que 25 anos de casados igualmente completaremos, meu amor e eu. E muitos outros 25 anos juntos, aqui e na eternidade.

http://amorabencoado.blogger.zip.net/





terça-feira

Quem empurra o seu balanço?





As crianças gostam de balançar. Não há nada como isso. Levantar os pés em direção ao céu, inclinar-se tanto para trás que tudo parece estar de cabeça para baixo, árvores girando, o estômago pulando em sua garganta... ah, que bom balançar!Aprendi muito sobre confiança num balanço. Quando eu era pequeno, só confiava em algumas pessoas para empurrar meu balanço. Se quem empurrava era alguém de confiança (como papai, mamãe, etc.) essa pessoa podia fazer o que quisesse. Podia virar-me, torcer-me parar-me...eu gostava de tudo! Gostava por confiar na pessoa que empurrava o balanço. Mas quando algum estranho fazia isso (o que sempre acontecia nas reuniões da família ou nos piqueniques de 04 de julho, Dia da Independência dos Estados Unidos) a coisa era diferente. Quem podia saber o que ele faria? Quando um estranho empurra seu balanço, você fica tenso, se encolhe e se agarra com toda força.Não é nada agradável quando seu balanço está nas mãos de alguém que você não conhece.Por falar em balanços, você se lembra quando Jesus acalmou a tempestade? Não foi uma chuva leve de primavera, Mateus chamou-a de "grande tempestade" (seismos) que é o termo para terremoto. As ondas eram tão altas que o barco foi varrido por elas. As tempestades no Mar da Galiléia podem ser terríveis. Barclay, um grande comentarista sobre a Bíblia, nos conta: "Do lado oeste da água ficam as montanhas com vales e desfiladeiros; quando um vento frio sopra do ocidente, esses vales e desfiladeiros agem como funis gigantescos. O vento fica preso neles e se abate sobre o lago com violência selvagem".Aquela não era de forma alguma uma chuva de primavera, mas uma tempestade esplêndida. Ela mostrou-se suficientemente aterradora para encher de medo os doze discípulos. Mesmo um pescador veterano como Pedro sabia que esta tempestade podia ser a última para eles. Com medo e água correndo pelo rosto, eles foram então acordar Jesus.Foram fazer o que? Jesus dormir? As ondas sacudindo o barco como pipocas numa pipoqueira e Jesus não acordou? A água inundando o convés e ensopando os marinheiros, enquanto Jesus sonhava? Como podia ele dormir durante uma tempestade daquelas?Isso é simples. Ele sabia quem estava empurrando o balanço.Os joelhos dos discípulos tremiam porque o balanço deles estava sendo empurrado por um estranho. Mas isso não acontecia com Jesus. Ele podia sentir-se em paz na tempestade.Vamos aprender disto uma lição. Vivemos num mundo tempestuoso. Enquanto escrevo, guerras estão sendo travadas em ambos os hemisférios de nosso globo. O conflito mundial é uma ameaça constante em toda parte. Os empregos escasseiam. O dinheiro não dá. A recessão tornou-se um termo demasiado familiar.Em todo lugar que olho, vejo ocorrerem tempestades particulares. Mortes na família, casamentos infelizes, corações partidos, noites solitárias. Alguns desistem, outros cedem, outros renunciam. Devemos nos lembrar de quem está empurrando o balanço. É preciso colocar nele nossa confiança. Não podemos ter medo. Ele não nos deixará cair.

Texto extraído do site http://www.ministeriodafe.com.br/

domingo

Ser Livre


"Todos nós somos livres. Ser livre não é, fundamentalmente, fazer o que se quer. É mais profundo. É fazer o que se deve fazer. Quando você faz o que quer assemelha-se aos animais que se deixam guiar pelos instintos, porque a eles Deus não deu isso que se chama Liberdade. A você, sim. Liberdade é a adequação da sua vontade ao Bem. Você, portanto, é livre, mas, como ser inteligente, compreenda que Liberdade não existe sem responsabilidade".
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